domingo, 18 de dezembro de 2016

"O que é a vontade de Deus?"



Resposta: 
Quando se fala da vontade de Deus, muitas pessoas veem três aspectos diferentes a seu respeito na Bíblia. O primeiro aspecto é conhecido como a vontade decretiva, soberana ou oculta de Deus. Esta é a "final" vontade de Deus. Esta faceta da vontade de Deus vem do reconhecimento da soberania de Deus e dos outros aspectos da Sua natureza. Esta expressão da vontade de Deus se concentra no fato de que Ele soberanamente ordena tudo o que chega a acontecer. Em outras palavras, não há nada que aconteça que seja fora da vontade soberana de Deus. Este aspecto da vontade de Deus é visto em versículos como Efésios 1:11, onde aprendemos que Deus é aquele "que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade", e Jó 42:2: "Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado". Este ponto de vista da vontade de Deus é baseado no fato de que, porque Deus é soberano, sua vontade nunca pode ser frustrada. Nada acontece que esteja além de seu controle. 

Esta compreensão da Sua vontade soberana não implica que Deus faça tudo acontecer. Pelo contrário, ela reconhece que, por causa da Sua soberania, Ele deve pelo menos permitir que as coisas aconteçam. Este aspecto da vontade de Deus reconhece que, mesmo quando Deus permite passivamente que as coisas aconteçam, Ele tem que optar por permiti-las, uma vez que sempre tem o poder e o direito de intervir. Deus pode sempre optar por permitir ou interromper as ações e eventos deste mundo. Portanto, assim como Ele permite que as coisas aconteçam, elas fazem parte da Sua "vontade" neste sentido da palavra. 

Embora a vontade soberana de Deus seja muitas vezes escondida de nós até que chegue a acontecer, há um outro aspecto da Sua vontade que é claro para nós: Sua vontade perceptiva ou revelada. Como o nome indica, esta faceta da vontade de Deus significa que Deus escolheu revelar parte da Sua vontade na Bíblia. A vontade perceptiva de Deus é a Sua vontade declarada a respeito do que devamos ou não fazer. Por exemplo, por causa da vontade revelada de Deus, podemos saber que é a Sua vontade que não roubemos, que amemos nossos inimigos, que nos arrependamos de nossos pecados e que sejamos santos como Ele é santo. Esta expressão da vontade de Deus é revelada tanto em Sua Palavra quanto na nossa consciência, através da qual Deus escreveu Sua lei moral nos corações de todos os homens. As leis de Deus, quer encontradas na Escritura ou em nossos corações, são vinculativas para nós. Teremos que prestar contas por desobedê-las. 

Compreender esse aspecto da vontade de Deus reconhece que, embora tenhamos o poder e a capacidade para desobedecer os mandamentos de Deus, não temos o direito de fazê-lo. Portanto, não há desculpa para o nosso pecado e não podemos afirmar que ao escolher pecar estamos simplesmente cumprindo o decreto ou vontade soberana de Deus. Judas estava cumprindo a vontade soberana de Deus ao trair Cristo, assim como os romanos que O crucificaram estavam. Isso não justifica os seus pecados. Eles não eram menos perversos ou traiçoeiros, e tiveram que prestar contas pela sua rejeição de Cristo (Atos 4:27-28). Mesmo que em Sua soberana vontade Deus permita, ou permita que aconteça, o pecado, ainda teremos que prestar contas a Ele. 

O terceiro aspecto da vontade de Deus que vemos na Bíblia é a permissiva ou perfeita vontade de Deus. Esta faceta da vontade de Deus descreve a Sua atitude e define o que é agradável a Ele. Por exemplo, embora seja claro que Deus não tem prazer na morte do ímpio, é igualmente claro que ele permite ou decreta a sua morte. Esta expressão da vontade de Deus é revelada em muitos versículos da Bíblia que indicam o que alegra a Deus ou não. Por exemplo, em 1 Timóteo 2:4, vemos que Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade, mas sabemos que a vontade soberana de Deus é que "Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia" (João 6:44). 

Se não tivermos cuidado, podemos facilmente ficar preocupados ou até mesmo obcecados em encontrar a "vontade" de Deus para as nossas vidas. No entanto, se a vontade que estivermos buscando for a Sua vontade secreta, oculta ou decretiva, estamos em uma busca tola. Deus não escolheu revelar esse aspecto de Sua vontade para nós. O que devemos procurar conhecer é a vontade perceptiva ou revelada de Deus. O verdadeiro sinal de espiritualidade é quando desejamos conhecer e viver segundo a vontade de Deus assim como revelada nas Escrituras, e ela pode ser resumida como "Sejam santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:15-16). Nossa responsabilidade é obedecer a Sua vontade revelada e não especular sobre o que a Sua vontade oculta talvez seja. Embora devamos buscar ser "guiados pelo Espírito Santo", nunca devemos esquecer que o Espírito Santo está principalmente nos guiando à justiça e a nos conformarmos à imagem de Cristo para que a nossa vida glorifique a Deus. Deus nos chama a viver nossas vidas de toda palavra que proceda da Sua boca. 

Viver de acordo com a Sua vontade revelada deve ser o principal objetivo ou propósito de nossas vidas. Romanos 12:1-2 resume esta verdade, pois somos chamados a nos oferecer "em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Para conhecermos a vontade de Deus, devemos nos aprofundar na escrita Palavra de Deus, saturando as nossas mentes com ela e orando para que o Espírito Santo nos transforme através da renovação de nossas mentes, de modo que o resultado seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. 

Qual é a chave para verdadeiramente conhecer Deus?



Resposta: 
Dentro de todos nós existe um forte desejo de ser conhecido e conhecer a outros. Mais importante ainda, todas as pessoas têm o desejo de conhecer o seu Criador, mesmo as que não professam crer em Deus. Hoje em dia somos bombardeados com propagandas que prometem muitas maneiras de satisfazer os nossos desejos de saber mais, ter mais, ser mais. No entanto, as promessas vazias que vêm do mundo nunca satisfarão como conhecer a Deus satisfaz. Jesus disse: "Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17:3). 

Assim, "qual é a chave para verdadeiramente conhecer Deus?" Primeiro, é imperativo entender que o homem, por si só, é incapaz de verdadeiramente conhecer Deus por causa do seu pecado. As Escrituras nos revelam que somos todos pecadores (Romanos 3) e que ninguém alcança o padrão de santidade necessário para ter comunhão com Deus. Também aprendemos que a consequência do nosso pecado é a morte (Romanos 6:23) e que pereceremos eternamente sem Deus a menos que aceitemos e recebamos a promessa do sacrifício de Jesus na cruz. Assim, a fim de verdadeiramente conhecer Deus, devemos primeiramente recebê-lo em nossas vidas. "Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus" (João 1:12). Nada é mais importante do que entender esta verdade quando se trata de conhecer a Deus. Jesus deixa claro que somente Ele é o caminho ao céu e a um conhecimento pessoal de Deus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim" (João 14: 6). 

Não há nenhum requisito para começar esta jornada além de aceitar e receber as promessas mencionadas acima. Jesus veio nos dar vida ao Se oferecer como um sacrifício para que os nossos pecados não nos impedíssemos de conhecer Deus. Quando recebemos esta verdade , podemos começar a jornada de conhecer Deus de uma forma pessoal. Um dos ingredientes fundamentais nesta jornada é entender que a Bíblia é a Palavra de Deus e a Sua revelação de Si mesmo, de Suas promessas e de Sua vontade. A Bíblia é essencialmente uma carta de amor escrita para nós de um Deus amoroso que nos criou para conhecê-lo intimamente. Que melhor maneira de aprender sobre o nosso Criador que nos imergir na Sua Palavra, revelada a nós para esse fim? Além disso, é importante continuar esse processo durante toda a jornada. Paulo escreve a Timóteo: "Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça" (2 Timóteo 3:14 -16). 

Finalmente, verdadeiramente conhecer Deus envolve o nosso compromisso de obedecer ao que lemos nas Escrituras. Afinal, fomos criados para fazer boas obras (Efésios 2:10) e assim fazer parte do plano de Deus de continuar a Se revelar para o mundo. Temos a responsabilidade de viver a própria fé que é necessária para conhecer Deus. Somos sal e luz nesta terra (Mateus 5:13-14), criados para trazer o sabor de Deus para o mundo e para servir como uma luz brilhando no meio da escuridão. Não somente devemos ler e compreender a Palavra de Deus, mas devemos aplicá-la obedientemente e permanecer fiéis (Hebreus 12). O próprio Jesus deu a maior importância a amar a Deus com tudo o que somos e a amar ao próximo como a nós mesmos (Mateus 22). É impossível obedecer este comando sem o compromisso de continuar lendo e aplicando a Sua verdade revelada em Sua Palavra. 

"Por que Deus permite que coisas boas aconteçam a pessoas más?"



Resposta: 
Esta questão é semelhante ao seu oposto: "Por que Deus permite que coisas ruins aconteçam a pessoas boas?" Ambas as perguntas se referem ao que parece ser a injustiça desconcertante que testemunhamos todos os dias. O Salmo 73 é a nossa resposta às mesmas perguntas que atormentaram também o salmista. Encontrando-se em terrível angústia e agonia de alma, ele escreve: "Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos" (Salmo 73:2-3).

O autor deste Salmo era um homem chamado Asafe, um líder de um dos corais do templo. Obviamente, ele não era um homem rico, mas um que havia dedicado a sua vida ao serviço de Deus (veja 1 Crônicas 25). Mas, como nós, ele tinha passado por algumas dificuldades e questionou a injustiça de tudo. Ele observou as pessoas más ao seu redor vivendo por suas próprias regras e acumulando e desfrutando de toda a riqueza e prazeres do mundo. Ele se queixa: "Para eles não há preocupações, o seu corpo é sadio e nédio. Não partilham das canseiras dos mortais, nem são afligidos como os outros homens" (Salmo 73:4-5).

Asafe estava observando pessoas que não tinham problemas. Elas podiam pagar suas contas. Elas tinham muito para comer e uma abundância de luxos. Por outro lado, o pobre Asafe estava preso a dirigir o coral e tentar viver piedosamente. E para piorar as coisas, a sua escolha de servir a Deus não parecia estar lhe ajudando. Ele começou a invejar essas pessoas e até mesmo a questionar a Deus a respeito de por que permitiria tal coisa acontecer!

Quantas vezes nos encontramos na mesma situação que Asafe? Dedicamos nossas vidas a servir a Deus. Então observamos pessoas ímpias e perversas ao nosso redor obtendo novas posses, casas luxuosas, promoções no trabalho e roupas bonitas, enquanto lutamos financeiramente. A resposta encontra-se no resto do salmo. Asafe invejou essas pessoas más até perceber uma coisa muito importante. Quando entrou no santuário de Deus, ele compreendeu plenamente o seu destino final: "Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim; até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles. Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição. Como ficam de súbito assolados, totalmente aniquilados de terror! Como ao sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, ao despertares, desprezarás a imagem deles" (Salmo 73:16-20). Aqueles que têm riquezas temporárias na Terra são na realidade mendigos espirituais porque não têm a verdadeira riqueza – vida eterna.

Há muitos momentos em que não entendemos o que está acontecendo conosco, nem entendemos como a providência divina funciona. Quando Asafe entrou no santuário de Deus, ele começou a ver que não havia necessidade de ter inveja da prosperidade dos ímpios porque a sua prosperidade era uma ilusão. Ele começou a compreender que o enganador antigo, Satanás, havia usado mentiras para distraí-lo da realidade de Deus. Ao entrar no santuário, Asafe percebeu que a prosperidade é uma realização fugaz, como um sonho agradável que nos agrada apenas por pouco tempo, mas, quando despertamos, percebemos que não era real. Asafe repreende a si mesmo por sua própria estupidez. Ele admite ser "embrutecido e ignorante" ao invejar o ímpio ou ter ciúmes dos que perecem. Os seus pensamentos, em seguida, voltaram-se para a sua própria felicidade em Deus quando percebeu o quanto mais alegria, satisfação e verdadeira prosperidade espiritual ele tinha no Criador.

Podemos não ter tudo o que queremos aqui na terra, mas um dia iremos prosperar por toda a eternidade por meio de Jesus Cristo nosso Senhor. Sempre que somos tentados a experimentar o outro caminho, devemos lembrar que a outra estrada é um beco sem saída (Mateus 7:13). Mas o caminho estreito diante de nós através de Jesus é o único caminho que leva à vida eterna. Essa deve ser a nossa alegria e conforto. "Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra.... Os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis todos os que são infiéis para contigo. Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio…" (Salmo 73:25, 27-28).

Não precisamos nos preocupar quando coisas boas parecem acontecer a pessoas ruins. Precisamos apenas manter o nosso foco em nosso Criador e entrar em Sua presença a cada dia através do portal da Sua Santa Palavra. Lá encontraremos a verdade, contentamento, riquezas espirituais e alegria eterna.

"Por que Deus permite desastres naturais, tais como terremotos, ciclones e tsunamis?"

"Por que Deus permite desastres naturais, tais como terremotos, ciclones e tsunamis?"

Resposta: 
Por que Deus permite terremotos, tornados, ciclones, tsunamis, furacões, deslizamentos e outros desastres naturais? O tsunami no final de 2004 foi uma tragédia na Ásia, o furacão Katrina em 2005 na região sudeste dos EUA e os deslizamentos de 2006 nas Filipinas fizeram com que muitas pessoas questionassem a bondade de Deus. É agoniante quando pessoas se referem a desastres naturais como "atos de Deus" quando nenhum "crédito" é dado a Deus por anos, décadas e até mesmo séculos de clima pacífico. Deus criou o universo e as leis da natureza (Gênesis 1:1). A maioria dos desastres naturais são o resultado dessas leis funcionando. Ciclones, furacões e tornados são resultados de leis do estado atmosférico que são divergentes e colidem. Terremotos são o resultado da estrutura da base da terra se deslocando. Um tsunami é causado por um terremoto debaixo d’água.

A Bíblia proclama que tudo subsiste em Jesus Cristo (Colossenses 1:16-17). Deus pode prevenir desastres naturais? Com certeza! Deus às vezes influencia o clima? Sim, veja Deuteronômio 11:17 e Tiago 5:17. Será que Deus às vezes causa desastres naturais como julgamento contra o pecado? Sim, veja Números 16:30-34. O livro de Apocalipse descreve muitos eventos que com certeza poderiam ser descritos como desastres naturais (Apocalipse capítulos 6,8 e 16). Será que todo desastre natural é uma punição de Deus? Absolutamente não!

Da mesma forma que Deus permite que pessoas más cometam atos de maldade, Deus permite que a terra demonstre as consequências do pecado sobre a Criação. Romanos 8:19-21 diz: “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” A Queda da humanidade em pecado afetou tudo, incluindo o universo onde habitamos. Tudo na criação está sujeito à “vaidade” e “corrupção”. O pecado é a causa principal para os desastres naturais, da mesma forma que é a causa principal para a morte, doenças e sofrimento.

"Quem criou Deus? De onde veio Deus?"



Resposta: 
O ateísta Bertrand Russel escreveu em seu livro “Por que não sou um Cristão” que, se é verdade que todas as coisas precisam de uma causa, então Deus também precisa de uma causa. A partir daí ele concluiu que se Deus precisava de uma causa, então Deus não era Deus (e se Deus não é Deus, então, logicamente, não há Deus). Esta foi simplesmente uma forma um pouco mais sofisticada da pergunta infantil: “Quem criou Deus?” Até uma criança sabe que as coisas não surgem do nada, então se Deus é uma “coisa”, então Ele deve também deve ter uma causa, certo?

A pergunta é ardilosa porque escorrega na falsa suposição de que Deus vem de algum lugar e depois pergunta que lugar seria este. A resposta é que nem a própria pergunta tem sentido. É como se perguntássemos: “Como é o cheiro do azul?” Azul não está na categoria de coisas que têm cheiro, então a pergunta é, em si, errônea. Da mesma forma, Deus não se encontra na categoria de coisas que são criadas ou que vêm a existir, ou são causadas. Deus é “não-causado” e “não-criado”: Ele simplesmente existe.

Como sabemos disso? Bem, sabemos que do nada, nada pode surgir. Então, se alguma vez já houve um tempo em que não existia absolutamente nada, então nada jamais viria a existir. Mas as coisas existem. Por isso, uma vez que nunca pode ter havido o nada absoluto, alguma coisa deve ter sempre existido. Esta coisa que sempre existiu (Isaías 57:15) é o que chamamos Deus. Salmo 90:1-2 diz: "Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus."

"Deus existe? Existem evidências da existência de Deus?"



Resposta: 
A existência de Deus não pode ser provada ou refutada. A Bíblia diz que devemos aceitar pela fé o fato de que Deus existe: "Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam" (Hebreus 11:6). Se Deus assim desejasse, Ele poderia simplesmente aparecer e provar para o mundo inteiro que Ele existe. Mas se fizesse isso, não haveria necessidade de fé. "Então Jesus lhe disse: ‘Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram’" (João 20:29).

Isso não significa, porém, que não há provas da existência de Deus. A Bíblia diz: "Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite. Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo" (Salmo 19:1-4). Observar as estrelas, compreender a vastidão do universo, admirar as maravilhas da natureza, enxergar a beleza de um pôr do sol - todas estas coisas apontam para um Deus Criador. Se tudo isso ainda não fosse suficiente, também há evidência de Deus em nossos próprios corações. Eclesiastes 3:11 nos diz: "... Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade." Temos o reconhecimento dentro de nós de que há algo além desta vida e alguém além deste mundo. Podemos até negar este conhecimento intelectualmente, mas a presença de Deus em nós e ao nosso redor ainda é óbvia. Apesar disso, a Bíblia nos adverte de que alguns ainda vão negar a existência de Deus: "Diz o tolo em seu coração: ‘Deus não existe’" (Salmo 14:1). Uma vez que a grande maioria das pessoas ao longo da história, em todas as culturas, em todas as civilizações, e em todos os continentes acreditam na existência de algum tipo de Deus, deve haver algo (ou alguém) causando esta crença.

Além dos argumentos bíblicos para a existência de Deus, existem argumentos lógicos. Em primeiro lugar, existe o argumento ontológico. A forma mais popular do argumento ontológico usa o conceito de Deus para provar a existência de Deus. Ele começa com a definição de Deus como "um ser do qual nada maior pode ser concebido." Em seguida, é argumentado que existir é maior do que não existir e, portanto, o maior ser concebível deve existir. Se Deus não existisse, então Deus não seria o maior ser concebível, o que estaria em contradição com a própria definição de Deus.

Um segundo argumento é o argumento teleológico. O argumento teleológico afirma que já que o universo apresenta um projeto tão incrível, deve ter havido um designer divino. Por exemplo, se a Terra fosse significativamente mais perto ou mais longe do sol, não seria capaz de suportar a maior parte da vida que atualmente sustenta. Se os elementos na nossa atmosfera fossem apenas alguns pontos percentuais diferentes, quase todos os seres vivos na terra morreriam. As chances de uma única molécula de proteína se formar ao acaso é de 1 em 10.243 (ou seja, 1 seguido de 243 zeros). Uma única célula é constituída por milhares de moléculas de proteína.

Um terceiro argumento lógico para a existência de Deus é chamado de argumento cosmológico. Todo efeito deve ter uma causa. Este universo e tudo nele é um efeito. Deve haver algo que causou tudo a existir. Em última análise, deve haver alguma coisa "não-causada" a fim de fazer com que todo o resto passasse a existir. Essa causa "sem causa" é Deus.

Um quarto argumento é conhecido como o argumento moral. Cada cultura ao longo da história tem tido alguma forma de lei. Todo mundo tem um senso de certo e errado. Assassinar, mentir, roubar e imoralidade são quase universalmente rejeitados. De onde veio este senso de certo e errado se não de um Deus santo?

Apesar de tudo isto, a Bíblia nos diz que as pessoas irão rejeitar o conhecimento claro e inegável de Deus e acreditarão em uma mentira em seu lugar. Romanos 1:25 declara: "Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém." A Bíblia também proclama que as pessoas não têm desculpa para não acreditarem em Deus: "Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis" (Romanos 1:20).

As pessoas afirmam não acreditar em Deus porque “não é científico” ou “porque não há prova”. A verdadeira razão é que, quando se admite que há um Deus, também é necessário aceitar que devem ter responsabilidade para com Deus e que precisam do Seu perdão (Romanos 3:23; Romanos 6:23). Se Deus existe, então devemos prestar contas das nossas ações a Ele. Se Deus não existe, então podemos fazer o que quisermos sem termos de nos preocupar com o Seu julgamento sobre nós. É por isso que muitos dos que negam a existência de Deus se agarram tão fortemente à evolução naturalista – isso lhes dá uma alternativa a acreditar em um Deus Criador. Deus existe e todo mundo sabe, no fim das contas, que Ele existe. O próprio fato de que alguns tentam tão agressivamente provar que Ele não existe é em si um argumento para a Sua existência.

DEUS EXISTE?




Introdução

Convenhamos que a pergunta "Deus existe?" esta mal formulada. Equivale a perguntar: "a existência existe?" o que se constitui um disparato contra-senso. Mas este desafio que este estudo decide enfrentar quando procura responder as seguintes perguntas básicas: Por que algumas pessoas não crêem em Deus? Que diz a bíblia sobre a existência de Deus? Quais as cinco evidências racionais da existência de Deus? Deus é uma força cósmica, ou um ser pessoal? Quais são os seus atributos? Qual é a maneira correta de O adorarmos? Por que é importante conhecê-lo?
Início

Conta-se que uma noite, a bordo do navio, os soldados de Napoleão discutiam sobre a origem do nosso mundo, mas passavam por alto o criador. Eram ruidosos e arrogantes em sua incredulidade. Passando por ali e ouvindo por acaso a conversação, Napoleão apontou para as estrelas, que resplandeciam contra o negro firmamento, e fez-lhes uma pergunta simples: "cavalheiros, podem me dizer quem as fez?" Eles emudeceram. A perplexidade que lhes acometeu bem ilustra o que disse Abraham Lincoln: Posso compreender como seria possível um homem olhar com ares de superioridade para a terra e ser um ateu, mas não posso conceber como poderia levantar os olhos para o céu e dizer que não há Deus".

A EXISTÊNCIA DE DEUS

No entanto, muitas pessoas honestas não conhecem a Deus. Acreditam que ele seja produto das superstições e crenças antigas de um povo primitivo; um Deus de ira e poder, capaz de destruir povos inteiros através de dilúvios e pestilências, um mito. Outras procuram ignorar a existência de Deus devido a má representação de Deus que receberam por parte de religiões pagãs e mesmo pseudo-cristãs. Decepcionaram-se com a incoerência entre profissão de fé em Deus e a prática dos seguidores desse Deus. Afinal de contas, o mínimo que se espera de um produto é que corresponda à propaganda que dele se fez. Outras pessoas acham que simplesmente podem riscar Deus de suas vidas. "Quem é o Senhor, para que eu ouça a sua voz…? Não conheço o Senhor,," dizia o insolente faraó do Egito. E desse brado desafiador tem encontrado eco ao longo dos séculos, nos corações de muitos seres humanos, de sorte que é considerável o número dos que abertamente adotam o ateísmo, hoje em dia.(salmos 14:1; Isaías 45:9-12; II Pedro 3:5).

A existência de Deus nas escrituras, entretanto é algo implícito, uma verdade primária assumida, óbvia, fundamental. Tanto é verdade que elas não apresentam argumentos para afirmá-la ou comprová-la. Para os escritores bíblicos a existência de Deus era realidade inquestionável, acima de toda contestação. Este é o ponto de partida, tanto lógico como escriturístico, de nosso estudo. Lógico porque o fato de Deus existir está implícito em todos os outros ensinamentos da bíblia; escriturístico porque disso nos persuade o 1º verso da bíblia: "No princípio Deus.." Gênesis 1:1.

CINCO EVIDÊNCIAS DE QUE DEUS EXISTE

Podemos encontrar pelo menos cinco evidências racionais da existência de Deus:

1. A CRIAÇÃO INANIMADA ATESTA A EXISTÊNCIA DE DEUS.(Salmos 19:1-2)

Crer que o universo surgiu por acaso faz tanto sentido quanto crer que os livros se formam sozinhos pelas leis da soletração e da gramática. Quando se vê uma bela casa logo se pensa em quem construiu. Se alguém lhe dissesse que ela não foi construída por ninguém, mas que simplesmente apareceu ali, acreditaria nisso? É claro que não. Como disse certo escritor: "porque toda casa é construída por alguém." É uma afirmação óbvia. Todos concordam, então por que não aceitar a conclusão lógica a que chegou o mesmo escritor bíblico: "Mas que edificou todas as coisas é Deus". Hebreus 3:4. Qualquer um que tenha bom senso terá de, mais cedo ou mais tarde, admitir a necessidade da existência de um criador. O princípio da causalidade mesmo certifica que todo fenômeno tem uma causa. Esta é uma verdade incontestável, a existência de uma causa primária! Albert Einstein, o maior físico do século XX, admitiu: " Para mim basta…meditar na maravilhosa estrutura do universo a nós vagamente perceptível, e tentar compreender humildemente nem que seja uma infinitésima parte da inteligência manifesta na natureza."

2. A CRIAÇÃO ANIMADA ATESTA A EXISTÊNCIA DE DEUS.(Romanos 1:20)

Embora exista uma enorme diversificação de seres vivos, o padrão biológico é essencialmente o mesmo, apresentando apenas diversos graus de simplicidade ou complexidade orgânica. Esta é uma forte evidência de que todos os seres vivos procedem de um mesmo projeto. Está hoje demonstrado cientificamente que a vida só procede de uma vida preexistente. Todos os avanços da nova ciência médica e cirúrgica no tratamento e prevenção de doenças infecciosas baseiam-se nesta grande e inegável lei da biogênese. Ao consultarem o que poderia ser chamado de livro da criação divina, os cientistas são forçados a reconhecer que uma vida maior deu origem a todos os seres viventes. "Não há a mais leve evidência de que a matéria possa surgir de matéria inanimada." (Prof. Conn). Deus criou a vida, Ele é a fonte de vida. "Nele nos movemos, vivemos e existimos." Atos 17:28. Cada respiração, cada pulsar do coração é uma prova do cuidado de Deus. É também dele que depende tudo, desde as mais rudimentares formas de vida até as mais complexas. Não existe outra maneira de explicar a presença de vida sobre a terra. A realidade inevitável do poder e complexidade da criação macroscópica e microscópica aponta, sem dúvida para Deus.

3. A CONSCIÊNCIA HUMANA ATESTA A EXISTÊNCIA DE DEUS.

Entre os povos mais avançados até os mais primitivos e degradados da terra podemos encontrar neles consciência, isto é, a faculdade de aprovar ou condenar ações numa base moral. Diz Paulo: "Os gentios, que não tem lei, fazem por natureza as coisas da lei, eles embora não tendo lei, para si mesmos são lei. Pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os." Romanos 2:14,15. Naturalmente a consciência das pessoas que se encontram longe de Deus, acha-se contaminada, obliterada, cauterizada (I Timóteo 4:2; Tito 1:15), sendo-lhe necessário ser purificada pelo sangue de Cristo (hebreus 9:14; 10:2-10,22). Por mais insensibilizadas que sejam suas consciências, porém, todos os homens possuem um senso comum do direito e do errado, não apenas causa de ensinos morais que tenham recebido, mas porque, como declarou Immanuel Kante, grande filósofo alemão, "há dentro de nosso interior a lei moral". "Há entre os gentios, almas que servem a Deus ignorantemente, a quem a luz nunca foi levada por instrumentos humanos… Conquanto da lei escrita de Deus, ouviram sua voz a falar-lhes por meio da natureza, e fizeram aquilo que a lei requeria." A existência de uma lei implica a existência de um legislador. Foi Deus quem idealizou uma norma de conduta para o homem e a escreveu na mente humana.

4. O PLANO E A ORDEM DO UNIVERSO ATESTAM A EXISTÊNCIA DE DEUS.

Apenas de um criador inteligente poderia derivar-se o universo. Não por acidente que os planetas, os sistemas solares e galáxias, giram cada qual em sua órbita, harmonicamente e guardando entre si relação perfeita; não é por acidente que 107 elementos químicos, diferentes, se combinam, se ligam uns aos outros, nas mais variadas formas, dando origem a todo tipo de matéria encontrada na natureza, não é por acidente que na fotossíntese, as plantas clorofiladas utilizam a luz solar, o dióxido de carbono, a água e os minerais para liberar oxigênio e produzir alimentos, e poderíamos ir mais além, demonstrando por meio sólidos e irrefutáveis argumentos que a ordem natural nao foi inventada pela mente humana… A existência da ordem pressupõe a existência de uma inteligência organizadora. E essa inteligência não pode ter sido outra senão Deus.

5. A CRENÇA UNIVERSAL NA EXISTÊNCIA DE DEUS ATESTA SUA EXISTÊNCIA.

A crença de que Deus existe é praticamente tão difundida quanto a própria raça humana, embora muitas vezes se manifeste de forma pervertida ou revestida de idéias supersticiosas. A maior parte dos ateus parece imaginar que um grupo de teólogos se tenha reunido em sessão secreta e inventado a idéia de Deus, apresentando-a depois ao povo. Mas os teólogos não inventaram a Deus como também os astrônomos não inventaram as estrelas, nem os botânicos as flores. È certo que os antigos mantinham idéias erradas acerca dos corpos celestes, mas esse fato não nega a existência dos corpos celestes. E visto que a humanidade já teve idéias defeituosas acerca de Deus, isso implica que existe um Deus acerca do qual podiam ter noções erradas.

Eis em suscintas palavras os argumentos que podemos aduzir. Não fique porém, a impressão de que a existência de Deus depende de uma demonstração racional. Nem para provar todas as coisas podemos usar o método científico. Há uma ciência muito mais profunda que precisamos aprender: a ciência da fé.

Podemos Crer em Deus?


TUDO O QUE É PROJETADO TEM UM PROJETISTA

A maneira pela qual o corpo humano é constituído e funciona demanda a existência de um projetista.
 Os cientistas nos dizem que o cérebro é capaz de armazenar e relembrar de milhares de imagens 
mentais, de solucionar problemas, apreciar a beleza, compreender a si mesmo, e desejar 
desenvolver-se melhor. As descargas elétricas que se originam no cérebro controlam toda a
 atividade muscular de nosso corpo. Os computadores também funcionam através de impulsos 
elétricos. Contudo, foi necessária uma mente humana para inventar o computador, e um ser humano 
para construí-lo e dizer-lhe o que fazer. Não é de admirar que o salmista concluiu que o corpo
 humano fala em claro e bom som acerca de um maravilhoso Criador:

"Eu Te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! 
Digo isso com convicção." Salmo 139:14 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos 
da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional [NVI]).

Não precisamos ir muito longe para encontrarmos as "obras" de Deus. A complexa maneira pela 
qual são constituídos o cérebro humano e os outros órgãos de nosso corpo são "obras" de Deus,
 e apontam para um projetista infinitamente habilidoso.

Nenhuma bomba de pressão construída pelo homem pode se comparar ao coração humano. 
Nenhuma rede de computação pode se igualar ao sistema nervoso. Nenhum sistema televisivo é
 tão eficiente quanto a voz humana, o ouvido e o olho. Nenhum aparelho central de ar condicionado 
e sistema de aquecimento podem se comparar com o trabalho feito por nosso nariz, pulmões, e
 pele. A complexidade do corpo humano sugere que alguém o projetou, e esse Alguém é Deus.

O corpo humano é um sistema completo de órgãos - todos interligados, todos cuidadosamente
 preparados para tal. Os pulmões e o coração, nervos e músculos, todos executam tarefas 
extremamente complicadas que dependem de outras tarefas incrivelmente complicadas.

Se você marcasse dez moedas, de um a dez, colocasse-as em seu bolso, balançasse bastante 
o bolso, e então as tirasse, na sorte, e as colocasse de volta, uma a uma, na ordem numérica 
exata, qual a probabilidade, na sua opinião, de que isso pudesse ocorrer? Pela lei matemática, 
você tem apenas uma chance em dez bilhões de tentativas, para que consiga colocá-las de volta 
na ordem de um a dez.

Agora, considerem as chances de que um estômago, um cérebro, um coração, um fígado, as 
artérias, veias, rins, ouvidos, olhos, e dentes todos se desenvolvam juntos, e comecem a funcionar
 ao mesmo tempo.

Qual é a explicação mais razoável para a constituição do corpo humano?


"Então disse Deus: 'Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança… 
CRIOU DEUS O HOMEM À SUA IMAGEM,... homem e mulher os criou." Gênesis 1:26, 27

O primeiro homem e a primeira mulher não poderiam ter aparecido por acaso. A Bíblia afirma que
 Deus nos projetou à Sua imagem. Ele pensou em nós e nos trouxe à vida.

TUDO O QUE É FEITO TEM UM CRIADOR
As evidências a favor de Deus não são confinadas apenas ao nosso corpo; elas também estão 
espalhadas pelos céus. Deixe para trás as luzes da cidade, e olhe para cima, para um céu estrelado.
 Aquela nuvem a que chamamos Via Láctea na verdade é uma galáxia formada por bilhões de sóis 
brilhantes, parecidos com o nosso sol. Inclusive, nosso sol e seus planetas são apenas uma parte
 da Via Láctea. Nossa Via Láctea é apenas uma das aproximadamente cem bilhões de galáxias que 
podem ser vistas através dos telescópios gigantes da terra, e através do telescópio Hubble, da Nasa,
 que cruza o espaço.

Não é de admirar o salmista ter afirmado que as estrelas falam de um glorioso Criador:

"Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra de suas mãos." Salmo 19:1.

O que podemos razoavelmente concluir ao olhar para a complexidade e a vastidão do universo?

"No princípio criou Deus os céus e a terra." Gênesis 1:1.

"Ele é antes de todas as coisas, e nEle tudo subsiste." Colossenses 1:17.

Toda a criação testifica de Deus, o Projetista Mestre do Universo e Infinito Criador. Na simplicidade 
das palavras "No princípio, Deus..." encontramos a resposta para o mistério da vida. Há um Deus 
que criou tudo o que existe.

Muitas das maiores mentes científicas de hoje acreditam em Deus. Dr. Artur Compton, vencedor de
 um Prêmio Nobel de Física, comentando sobre esse verso das escrituras, certa vez disse:

"Para mim, a fé começa com a percepção de que há uma inteligência superior que deu vida ao
 universo e criou o homem. Não é difícil ter fé, pois não há dúvidas de que onde há ordem, deve
 haver uma inteligência divina. Um universo ordenado, em expansão testifica a verdade da mais
 gloriosa frase já dita: 'No princípio, Deus.' "

A Bíblia não busca provar a Deus - ela declara Sua existência. Dr. Artur Conklin, um renomado
 biólogo, escreveu certa vez: "A probabilidade de que a vida tenha se originado de um acidente é
 comparável à probabilidade de que um dicionário não abreviado tenha surgido à partir da explosão 
de uma gráfica."

Sabemos que os seres humanos não podem fazer algo à partir do nada. Construímos coisas, 
inventamos coisas, ajuntamos coisas, mas nunca demos vida a nada, nem mesmo um pequeno
 sapo ou uma simples flor. As coisas ao nosso redor clamam que Deus projetou, criou e sustém 
o universo. A única resposta acreditável para a origem do universo, desse mundo, e dos seres
 humanos é DEUS.

Um resumo da história do homem e do macaco


1. O Homem de Nebraska: teve sua imagem reconstituída a partir de um dente
com idade estimada de um milhão de anos. Após quatro anos e meio, descobriu-se
que aquele dente na verdade pertencia a uma espécie de porco já extinta.

2. O Homem de Java: foi imaginado a partir de um fêmur, uma caixa craniana e
três dentes molares. O mais interessante é que esses itens não foram
encontrados no mesmo local e ao mesmo tempo. O fêmur foi encontrado a
quinze metros da caixa craniana. Um dos dentes foi encontrado a três
quilômetros do fêmur e do crânio. E, para completar o quadro, o dr. Dubois, que
descobriu o material, esqueceu de mencionar em seu relatório que também
encontrou restos mortais humanos na mesma camada de escavação. Ele se
lembrou deste fato após ter passado trinta anos.

3. O Homem de Neanderthal: foi reconstituído a partir de um crânio quase
completo descoberto em 1848 e um esqueleto parcial em 1856. Muitos
estudiosos dizem que o Neanderthal era tão humano quanto qualquer um de
nós. As diferenças do esqueleto são atribuídas ao fato de pertencer a um homem
velho que sofria de raquitismo. Esse detalhe foi comprovado com novos achados
fósseis, pois os Neanderthais sepultavam seus mortos.

4. O Homem de Cro-Magnon: segundo o dr. Duane T. Gish, professor de ciências
naturais e apologética, o chamado Homem de Cro-Magnon passaria despercebido
por nossas ruas se usasse a moda corrente, ou seja, nele não há nada de símil.
5. O Homem de Piltdown: foi uma fraude forjada por Charles Dawson a partir de
um fragmento de maxilar, dois dentes e um fragmento de crânio. A fraude foi
descoberta quarenta anos mais tarde.

Os fósseis não falam...



Os fósseis não falam...

As grandes agências de propaganda têm muito que aprender com os marqueteiros darwinistas. Cada "novidade" trazida por eles logo é convertida numa epopéia verdadeiramente digna de uma produção de Hollywood!

Houve uma época em que alguns deles conseguiram a proeza de transformar um simples dente de uma espécie de porco já desaparecida num “perfeito” elo de transição! E, mais recentemente, a propaganda darwinista exibiu com grande ostentação o famigerado celacanto (uma espécie de peixe), apresentando-o como uma forma transicional pelo fato de ter nadadeiras ósseas, porém quando foi descoberto um espécime vivo, constatou-se que ele não usava tais nadadeiras para andar ou levantar-se! O mais novo “garoto-propaganda darwinista chama-se Tiktaalik roseae!

A busca por fósseis que pudessem fornecer os indícios necessários para provar as teses de Darwin sempre foi uma das grandes utopias da “linha de frente evolucionista”! Daí as muitas alterações de dados e crassas falsificações, como a do Homem de Piltdown, homem do Nebrasca, o Archaeoraptor...

A realidade, porém, é que até o momento nenhum dos fósseis apresentados pelos darwinistas foi suficiente para demonstrar uma sucessão evolutiva gradual nos estratos uniformes nas diversos períodos e eras geológicas. Todos os registros fósseis trazidos à tona até o momento foram imperfeitos em todos os sentidos. Eles são o que dizem que são apenas pelas interpretações que lhes são dadas.

Aqui cabe um dado de extrema importância. Em seu livro “A Falsa Medida do Homem”, Stephen Jay Gould apresenta inúmeros exemplos de como a subjetividade orientada para a obtenção de resultados preconcebidos foram importantes para que muitas teorias raciais fossem tidas como à prova de qualquer refutação. Neste caso não se trata de falsificações, mas de interpretações que justifiquem as conclusões pretendidas.

Ou seja, quando se quer a todo custo encontrar “provas” que justifiquem o que se busca, de algum modo elas serão “encontradas”.

Gould faz menção, entre muitos exemplos, de Paul Broca, que através da medição de crânios de diversos povos chegou à “conclusão irrefutável” de que os negros, os índios, as mulheres etc., eram “comprovadamente” inferiores!

“Broca acreditava, presumo, que com sinceridade, que só obedecia aos fatos, e que seu êxito na confirmação das hierarquias tradicionalmente aceitas era o resultado da precisão de suas medições e do cuidado com que estabelecera procedimentos passíveis de repetição” (Gould, "A Falsa Medida do Homem", p. 77).

A mesma situação PODE está ocorrendo ATUALMENTE no âmbito das especulações darwinistas, no que concerne às interpretações dadas aos muitos fósseis que rotineiramente são apresentados. A par disto, cabem estas indagações:

Até que ponto idéias preconcebidas não são preponderantes para que se chegue à conclusão, por exemplo, de que o homem de Neanderthal não seja de fato um homem moderno? Até que ponto a diferença genética de 0,5% que dizem nos separar dele não é fruto dessas mesmas idéias preconcebidas, ou seja, de um esforço previamente direcionado ao que se tanto almeja?

Sim, afinal os fósseis não falam!

PLANETA TERRA: PLANO OU ACIDENTE?



De onde veio a terra? Através de que processo ela foi construída? Será que uma inteligência onisciente planejou e dirigiu a criação de nosso planeta? Ou será que a terra evoluiu através de processos desgovernados, ao acaso, sem um plano supervisionado? As respostas de uma pessoa às perguntas acima vão afetar significativamente o seu ponto de vista pessoal em relação à origem, propósito e destino de ambos, a terra e o homem.
Considerando que os cientistas concordam que a terra não existiu eternamente, a lógica simples determina que não existe posição intermediária nessa importante questão do plano versus acidente. Ou uma mente superior planejou e criou nosso planeta, ou todo ele se originou através de um acidente fortuito, sem planejamento e sem propósito! Para ajudar a resolver a questão vamos considerar alguns fatos espantosos acerca da Terra.



A TEMPERATURA DA SUPERFICIE DA TERRA
A temperatura média da superfície da Terra depende de diversos fatores, sendo os dois mais importantes a distância entre a Terra e o Sol e a inclinação do eixo rotacional da Terra. De importância secundária em relação à temperatura da superfície da Terra temos a área dos continentes, a quantidade de Terra coberta pela luz e calor, as massas refletoras de gelo (geleiras) e a quantidade de dióxido de carbono e vapor de água que afeta a transparência da atmosfera tanto para o calor que entra como para o que sai.
O fator mais importante que afeta a temperatura da Terra é obviamente a distância entre a Terra e o Sol. Se a Terra se aproximasse alguns milhares de quilômetros do Sol, a superfície da Terra se tornaria mais quente provocando o derretimento das geleiras. Com a diminuição da área das geleiras, a refletividade total da superfície de nosso planeta diminuiria através desse processo e absorveria mais o calor do Sol. O derretimento das geleiras provocaria um aumento do nível do mar e, além de inundar a maioria de nossas cidades modernas, criaria uma área total de superfície oceânica maior. Considerando que a água do mar absorve maiores quantidades de radiação solar do que a mesma área de massa terrestre, o aquecimento da Terra seria também incrementado. Além disso, depois de aumentar a temperatura dos oceanos, grande parte do dióxido de carbono dissolvido nos oceanos seria acrescentado à atmosfera junto com grandes quantidades de água por causa do aumento de evaporação.

O nível do dióxido de carbono e do vapor da água da atmosfera aumentado produziria novamente um significativo aumento da temperatura. Considerando tudo isso, uma diminuição por menor que seja na distância entre a Terra e o Sol teria um efeito drástico de aquecimento da superfície da Terra.
E o que aconteceria se a Terra se afastasse alguns milhares de quilômetros do Sol? O inverso da situação anterior é o que resultaria. Teríamos grande parte de nosso planeta coberto de gelo, associado a um aumento da refletividade do calor do Sol. O oceano cobriria uma porção menor da superfície da Terra e o importante processo da absorção do calor pela água do mar diminuiria. Considerando que o oceano ficaria mais frio, a evaporação seria menor com menos vapor de água na atmosfera para reter o calor. Grande parte do dióxido de carbono da atmosfera se dissolveria no oceano mais frio. Certos cálculos demonstram que uma diminuição de dióxido de carbono no ar até a metade do seu nível atual diminuiria a temperatura média da superfície da Terra em cerca de 4 graus Celsius! Assim, aumentar a distância entre a Terra e o Sol resultaria em um profundo efeito de resfriamento de nosso planeta.
Dos comentários acima vemos que a Terra está exatamente na distância adequada do Sol para manter a temperatura de sua superfície apropriada para a vida e para os muitos e importantes processos geológicos! Para o evolucionista a distância entre a Terra e o Sol é um estranho acidente, mas para o criacionista é um maravilhoso testemunho do planejamento de Deus.

A INCLINAÇÃO E A ROTAÇÃO DA TERRA
O eixo da rotação da Terra está inclinado em 23,5 graus relativamente à perpendicular do plano da órbita terrestre. Essa inclinação provoca as quatro estações. Durante os meses de maio, junho e julho, o hemisfério norte fica apontado para o Sol, fazendo o hemisfério aquecer-se e provocando nele a estação chamada verão. Durante os meses de novembro, dezembro e janeiro o hemisfério norte afasta-se do Sol, provocando diminuição da temperatura e a estação chamada inverno. Por que essa inclinação é de 23,5 graus? Por que não algum outro valor?
O que aconteceria se a Terra não tivesse inclinação, e o eixo da rotação permanecesse perpendicular ao plano da órbita? Não teríamos estações e a temperatura da superfície da Terra em qualquer ponto dela seria a mesma tanto em julho como em janeiro. A região equatorial de nosso planeta seria intoleravelmente quente o ano inteiro e os pólos permaneceriam muito frios. O gelo se acumularia nos pólos. Os padrões do tempo seriam estacionários com massas de ar frio e quente permanentemente posicionadas. Algumas regiões seriam muito áridas. Apenas as latitudes médias seriam confortáveis para a habitação humana e adequadas à lavoura. Apenas a metade de nossas terras cultiváveis seriam produtivas.

E o que aconteceria se a Terra tivesse o dobro da atual inclinação? Temperaturas extremas entre as estações seriam muito mais pronunciadas. Até mesmo as latitudes médias sofreriam um calor intolerável no verão e um frio insuportável no inverno. Grande parte da Europa e da América do Norte experimentaria uma escuridão muito prolongada no inverno e dias muito longos no verão. A vida seria intolerável na maior parte da superfície da Terra.

A Terra gira uma vez em cada 24 horas produzindo o intervalo de tempo chamado “dia”. Se a Terra girasse mais devagar, teríamos temperaturas mais extremas de dia e de noite. Outros planetas têm “dias” que são muitas vezes mais longos do que os da Terra, produzindo temperaturas causticantes durante o dia seguidas de noites congelantes. A rotina normal diária das plantas e dos animais seria impossível se o dia da Terra fosse muito mais Curto do que o atual. O dia de 24 horas parece ser ótimo, servindo para equilibrar a temperatura da Terra (mais ou menos como um peru que gira no espeto da churrasqueira).
Assim, dificilmente poderíamos melhorar o atual arranjo de inclinação e de rotação que parecem ser planejados para o conforto e a economia. Nossa atual inclinação provoca as estações associadas a flutuações no tempo, produzindo urna quantidade máxima de terras cultiváveis e estações agradáveis. A atual rotação da serra ajuda a aquecer uniformemente a sua superfície e provoca ventos e correntes oceânicas.

A ATMOSFERA DA TERRA
A atmosfera da Terra é composta de quatro importantes gases. O gás mais abundante é o nitrogênio (N2) que compõe cerca de 78% da atmosfera. O oxigênio (O2) é o segundo ingrediente mais comum, estando presente na quantidade de 21%. O gás argônio (Ar) é o terceiro com um pouquinho menos de 1%. O quarto é o dióxido de carbono (CO2), presente a 0,03%.
Em nosso estudo sobre a atmosfera vemos que os seus gases podem ser divididos em duas categorias principais: gases inertes e reativos. O argônio é inerte e o nitrogênio é relativamente inativo. Estes participam em pouquíssimas reações químicas. Realmente é muito bom que o nitrogênio não se combine facilmente com o oxigênio, pois, caso contrário, teríamos um oceano cheio de ácido nítrico.
O oxigênio é o gás reativo mais comum em nossa atmosfera. Sua presença abundante é o aspecto que mais caracteriza nossa atmosfera, pois não foi encontrado na atmosfera de nenhum outro planeta a não ser em quantidades muito diminutas.

Por Outro lado, o nitrogênio e o oxigênio reagem rapidamente com os outros gases, com os compostos orgânicos e com as rochas. O atual nível de oxigênio parece ser ótimo. Se o tivéssemos em maior quantidade, a combustão ocorreria com mais energia, as rochas e os metais se desgastariam mais depressa, e a vida seria adversamente afetada. Se o oxigênio fosse menos abundante, a.respiração seria mais difícil e teríamos uma quantidade reduzida de ozônio (O) na atmosfera superior que serve de escudo à superfície da Terra dos raios ultravioleta que são mortais.

O dióxido de carbono também é um gás reativo que forma parte essencial de nossa atmosfera. Ele é necessário às plantas, serve para efetivamente captar a radiação do Sol e misturá-la com a água para formar um ácido que dissolve as rochas acrescentando ao oceano uma substância importante chamada bicarbonato. Sem um contínuo suprimento de carbono da atmosfera, a vida seria impossível.

Importante como é o dióxido de carbono à atual vida na Terra, ele compreende apenas a insignificância 0,03% de nossa atmosfera! Contudo, essa pequena quantidade parece ser ótima. Se tivéssemos menos dióxido de carbono, a massa total das plantas terrestres e marinhas diminuiria, havendo menos alimento para os animais, o oceano conteria menos bicarbonato, tornando se mais ácido, e o clima se tornaria mais frio por causa da transparência aumentada da atmosfera ao calor. Embora um aumento de dióxido de carbono na atmosfera causasse aumento de flora (uma circunstância benéfica para o lavrador), haveria alguns efeitos colaterais ruins. Se o dióxido de carbono aumentasse cinco vezes a sua porcentagem (o nível ótimo para a produtividade orgânica), provocaria um aumento da temperatura da superfície da Terra em algumas dezenas de graus Celsius! Um grande aumento de dióxido de carbono também aceleraria tanto o desgaste dos continentes que um excesso de bicarbonato nos oceanos levaria a uma condição alcalina desfavorável vida.

A densidade ou pressão total de nossa atmosfera parece ser a ideal. A densidade é muito importante pois age como um cobertor térmico protegendo a Terra da frieza do espaço. Se a Terra tivesse um diâmetro maior, com uma atmosfera mais densa, o efeito de cobertor térmico seria acentuado, produzindo um clima muito mais quente. Se a Terra tivesse um diâmetro menor, com uma atmosfera menos densa, haveria um clima mais frio. Como já dissemos antes, a Terra tem a temperatura correta, provando que a atmosfera tem a densidade própria e que a Terra tem o tamanho adequado!

A atmosfera também serve para 1 filtrar a luz ultravioleta e os raios cósmicos. Ambos são danosos para a vida e seriam muito mais comuns na superfície da Terra se a atmosfera fosse menos densa. Ela também queima meteoritos: A comunicação através das ondas longas do rádio só é possível porque a atmosfera tem a densidade correta para refletir algumas freqüências de rádio. Além disso, ela reflete o ruído estelar indesejável que poderia interferir com o rádio.
Essa análise indica que a nossa atmosfera tem a composição e a densidade corretas. Como poderia ter sido formada se não fosse pelo planejamento e realização divinas?

O MUNDO OCEÂNICO
A água é um composto extremamente raro no espaço. Uma reserva permanente de água líquida, uma ocorrência muito improvável no espaço, só existe na Terra, até onde sabemos. Nosso planeta possui um suprimento abundante calculado em cerca de 1392 milhões de quilômetros cúbicos de água líquida.
A água em forma líquida possui propriedades físicas e químicas muito exclusivas que a tornam ideal como componente principal da vida e a solução do mundo oceânico. O solvente característico da água, por exemplo, toma possível que todos os nutrientes essenciais necessários à vida sejam dissolvidos e assimilados. O fato de a água ser transparente à luz visível possibilita às algas marinhas a realização da fotossíntese abaixo da superfície oceânica e permite que os animais do mar vejam através da água. A água é uma das poucas substâncias que se expande quando congela, evitando que nossos lagos e oceanos congelem de baixo para cima.

Uma das mais notáveis propriedades da água é a sua capacidade elevada de captar e manter o calor. O oceano é menos refletivo do que a Terra à radiação solar entrante e, por isso, absorve mais energia solar do que áreas idênticas da Terra. Também é necessário muito mais calor para elevar a temperatura de uma unidade de água do mar em um grau do que seria necessário para uma massa idêntica dos continentes. Considerando que a temperatura média do oceano é de cerca de 7,2o Celsius, o oceano esfria as porções de terra equatorial mais quentes do nosso planeta e aquece as regiões polares mais frias. Além disso, as correntes oceânicas provocadas pela rotação da Terra servem para fazer circular a água do mar e evita que os mares equatoriais se tornem quentes demais e os mares polares se tornem frios até o congelamento total.

Além da água, o mundo oceânico também serve como um reservatório para determinados produtos químicos muito importantes. Grande parte do dióxido de carbono do nosso planeta é dissolvido na água do mar, estando em equilíbrio com a atmosfera. O recente acréscimo de grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera através da queima de combustível fóssil não elevou significativamente a porção desse gás na atmosfera. Grande parte do dióxido de carbono derivado da combustão foi absorvido pelo oceano.
Desses nossos comentários fica evidente que a presença do oceano em nosso planeta é uma evidência do planejamento e da providência de Deus. Não sabemos de nenhum outro planeta que tenha um suprimento permanente de água líquida. As propriedades químicas e físicas de água líquida são necessárias à sobrevivência, O mundo oceânico regula a temperatura da Terra e serve como um reservatório de muitos e importantes produtos.

A CROSTA TERRESTRE
Os continentes que cobrem 29% da superfície de nosso planeta têm uma elevação média de cerca de 836m acima do nível do mar. o mundo oceânico que cobre 71% da superfície da Terra tem uma profundidade média de cerca de 3.812m! Por que temos continentes assim tão elevados junto com bacias oceânicas tão profundas? Seria de se esperar, usando simples estimativas das probabilidades, que a Terra tivesse uma elevação mais ou menos uniforme.
Se fôssemos raspá-los e jogá-los nos lugares mais profundos dos oceanos para fazer uma Terra de elevação igual, teríamos uma Terra de aproximadamente 2.440m de água! Nenhuma área da Terra ficaria exposta e a vida terrestre não existiria. Não haveria mares costeiros rasos com regiões ecológicas nas quais as criaturas da vida marinha pudessem proliferar. O oceano com uma Terra de elevação uniforme seria quase desprovido de vida.
Temos dois motivos principais por que os continentes permanecem elevados acima do fundo do mar. Primeiro, os continentes são feitos de rochas que, como um todo, são menos densas do que as rochas do fundo do oceano. Segundo, a crosta continental é geralmente mais de duas vezes mais grossa do que a crosta oceânica. A diferença em densidade e espessura entre as crostas continental e oceânica é exatamente aquela que é necessária para manter o atual “bordo livre” dos continentes acima do fundo oceânico! Para o evolucionista isso é um acidente interessante. Mas para o criacionista esses fatos indicam o plano de Deus.

O estudo de meteoritos tem revelado que os elementos ferro e oxigênio São mais ou menos iguais na quantidade. Até onde sabemos acerca da densidade e da estrutura da Terra, os geólogos dizem que o ferro é o ele­mento mais comum na massa terrestre, sendo um pouquinho mais abundante do que o oxigênio. Contudo, quando se considera a crosta terrestre, os geólogos calculam que o oxigênio é cerca de oito vezes mais abundante do que o ferro! Além disso, a crosta terrestre tem quantidades incomumente grandes de silício, magnésio e alumínio.
Se tivéssemos quantidades maiores de ferro e magnésio na crosta, o oxigênio da atmosfera rica em oxigênio se tornaria impossível. Nossa atual crosta, diferente de outros planetas e meteoritos, já é altamente oxidada e portanto permite uma atmosfera oxidante. Assim, a composição da crosta prova a sabedoria divina.

CONCLUSÃO
Duas diferentes conclusões podem ser tiradas dos dados que acabamos de apresentar. Eles indicam que urna Mente onisciente planejou e idealizou nosso espantoso planeta, ou que ele se originou de um acidente fortuito sem nenhum plano, ou desígnio. Não há meio termo! E preciso decidir: Deus ou o acaso!
A pessoa que é evolucionista consistente vai atribuir as muitas maravilhas de nosso planeta (a temperatura da superfície da Terra, sua inclinação e rotação, a atmosfera, o oceano e a crosta) ao acaso desorientado. Tal conclusão, embora não seja impossível, exige muita fé em acontecimentos extremamente improváveis. É como se imaginássemos que a Mona Lisa surgiu de pingos de tinta jogados sobre a tela.
O criacionista, de outro lado, reconhece que a única dedução racional a que se pode chegar a partir desses dados é que as maravilhas da Terra devem a sua origem à inteligência e à obra das mãos de Deus. Foi o salmista que disse:
"Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas. Seu é o mar, e ele o fez, e as suas mãos formaram a terra seca. Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou." (Salmo 95:4-6).

Mas algumas refutações a Teoria do Intervalo




Foi Thomas Chalmers que propôs a teoria do intervalo - a idéia de que entre Gênesis 1.1 e Gênesis 1.2 há um longo período de tempo. Teria a terra se tornado um caos depois da criação original? Foram os dinossauros e outras criaturas mortas e fossilizadas neste período? Será que Adão e Eva realmente estavam andando em nada mais nada menos que o cemitério de criaturas colossais? Teria Satanás já se tornado o deus deste mundo muito antes de Adão e Eva terem sido dado o domínio? Estas perguntas clamam por respostas bíblicas. Será que um mero compromisso com a explicação uniformitariana (como Thomas Chalmers propôs) não estaria minando a autoridade bíblica?

A teoria do intervalo tradicionalmente defende que num passado remoto Deus criou um céu perfeito e uma terra perfeita. Satanás era o governante desta terra. Alguns acreditam que esta terra era habitada por uma raça de homens sem almas. Eventualmente Satanás habitava num Jardim do Éden, composto por minerais (Ez. 28). Satanás então rebelou-se contra Deus (Is 14) e por causa da sua queda, o pecado entrou no mundo, trazendo o julgamento de Deus na forma de dilúvio (indicado pelas águas de Gênesis 1.2). Então todos os fósseis de plantas e animais que nós temos hoje datam desta época.

Parece que Chalmers no seu entusiasmo de harmonizar a Bíblia entregou para o inimigo aquele componente básico que a ciência evolucionária mais precisava: tempo, e vasta quantidade de tempo! Tendo por base aquela indispensável regra da hermenêutica bíblica de que a Bíblia interpreta a si mesma e de que nenhum texto deve ser interpretado independente de seu contexto, percebemos que a teoria do intervalo é mais uma harmonização externa do que uma exegética interna. Em Exodo 20:11 Moisés afirma que em seis dias Deus criou o universo e tudo o que nele há. Isto estabelece um limite cronológico a respeito da interpretação do primeiro capítulo de Gênesis que vaporiza não somente a teoria do intervalo mas qualquer outra teoria que não postule a formação de todo o universo na estrutura dos seis dias da criação. Os proponentes da teoria do intervalo afirmam que há uma distinção entre a palavra criar (bara) em Gênesis 1.1 e fazer (asah) em Exodo 20.11. Para eles bara e asah referem a dois tipos de criação separadas pelo tempo. Bara seria a criação original e asah a recriação depois da queda do diabo. Mas um cuidadoso estudo revela que o significado de asah é igual ao significado de criar.

De especial interesse é Neemias 9.6 onde a palavra asah é usada afirmando que Deus fez o céu e todo seu exército (anjos). Para aqueles que interpretam asah como uma recriação após a queda de Satanás, temos aqui uma contradição lógica, pois os anjos estão incluídos nesta segunda criação! Como então Satanás teria caído se os anjos nem tinham sido criados ainda? A hermenêutica bíblica tem que ser consistente e não subjetiva.

Outra passagem de interesse é Provérbios 8:26: “Ainda Ele não tinha feito (asah) a terra...nem sequer o princípio do pó do mundo.” O contexto está nos versículos 22 e 23: “O Senhor me possuía no início de sua obra, antes de suas obras mais antigas, desde a eternidade fui estabelecida, desde o princípio, antes do começo da terra.” Se asah é entendido por recriação, então Deus não possuía a sabedoria quando ele criou o mundo original, e foi possuir só depois da queda de Satanás! Como vemos, ambas as palavras são usadas como sinônimos (ver também o uso de bara em Gn 1.21 e asah em Gn 1.25 onde se refere a criação dos animais aquáticos e terrestres; e Gn 1.26, 27 onde asah e bara são usados para designar a criação do homem). Também era uma característica do hebraíco, particularmente na poesia, o fato de se usar dois verbos diferentes para se referir a mesma ação (paralelismo sinonímico - ver Is 41.20 onde asah e bara são usadas trocavelmente).

Proponentes da teoria do intervalo tem argumentado que a gramática de Gênesis 1.2 é favorável a interpretação do longo intervalo de tempo. No entanto, nós temos uma cláusula nominal em Gênesis 1.2 (“a terra estava sem forma e vazia...” representa algo fixo, um estado) e não uma cláusula verbal - a qual representa algo em progresso. Por exemplo: “O Senhor é nosso rei” em Is 33.22 é uma cláusula nominal e “Deus disse” em Gn 1.3 é uma cláusula verbal).

Desta forma Gênesis 1.2 é uma cláusula nominal, a qual é circunstâncial (subordinada e explanatória) à Gn 1.1. Assim em 1.2 nós temos uma descrição da terra como ela foi originalmente criada e não como ela tornou-se em um tempo subsequente à criação. Uma tradução equivalente destes trechos seria: “No princípio Deus criou o céu e a terra, agora, a respeito da terra, ela estava sem forma e vazia.”

Um outro ponto gramatical a ser discutido é o waw que é usado como conjunção entre o primeiro e o segundo versículo. Existe o waw consecutivo e o waw copulativo.
O waw consecutivo expressa sequência de tempo. Este é o tipo de waw usado em Gn 1.3 “E Deus disse.”

O waw copulativo é também conhecido como waw disjuntivo (porque ele quebra a sequência da narrativa) ou waw conjuntivo (porque ele adiciona detalhes circunstânciais). O uso do waw disjuntivo é o mais apropriado para descrever Gn 1.2, porque o waw não está continuando uma sequência (waw consecutivo) e não está adicionando detalhes explanatórios para a narrativa (waw conjuntivo). Segundo F. F. Bruce, para permitir um intervalo de tempo o texto teria que ter um waw consecutivo ao invés do waw copulativo.[2]

A gramática destes dois versos nos forçam a dizer que a terra foi criada sem forma e vazia. Dizer que ela foi criada e depois tornou-se sem forma e vazia é gramaticamente impossível. Desta maneira Gênesis 1:2 não é um desenvolvimento sequencial e cronológico de Gênesis 1.1.

Um outro argumento dos proponentes da teoria do intervalo é de que a palavra estava (Gn1.2) – hayeta - deve ser traduzida como tornou-se. É imperativo notar que a palavra hayeta é copulativa, ou seja, ela serve como cópula ou conexão entre “a terra” e “sem forma e vazia.” Adicionando a isto, os tradutores da Septuaginta traduziram hayeta pela palavra grega eimi (ser) e não ginomai (tornar-se). Não havia nenhum agente externo (teoria do uniformitarianismo) que fizesse com que os tradutores antigos compromissassem o sentido original do texto! Sem dizer que nenhuma versão Bíblica de respeito traz a palavra tornou-se, mesmo que seus tradutores não acreditem na literacidade e historicidade de Gênesis 1-11. Inserir uma preposição nas Escrituras que elas não afirmam, simplesmente por causa de uma visão pessoal do mundo é um grave erro de exegética. Embora tornar-se pode também ser um dos significados de hayeta em situações bastante restritas, o fato de Gn 1.2 ser uma cláusula circunstâncial de Gn 1.1 torna impossível traduzir hayeta por qualquer outra palavra a não ser estava.

Outra consideração a ser feita são as palavras tohu e bohu, traduzidas normalmente como sem forma e vazia. Proponentes da teoria do intervalo argumentam que bohu deve ser traduzido por “destruído” e não como algo que está para ser construído. A palavra é usada apenas 3 vezes no AT, e em cada uma delas num contexto diferente e com um significado diferente (Is 34.11 e Jr 4.23 - esta última referindo-se ao juízo de Deus no futuro). Apenas em Is 34.11 onde o contexto está relacionado com a destruição dos muros que bohu é usado como algo destruído, mas nenhum léxico defende esta mesma interpretação para Gn 1.2. Se os teoristas do intervalo reivindicam uma interpretação especial em Gn 1.2 de bohu simplesmente por uma mera preferência subjetiva, então porque não interpretar os demais versículos (Is. 34.11 e Jr. 4.23) com o mesmo sentido de Gn 1.2? Mas é claro, isto seria apenas uma opinião subjetiva e não teria nenhum lugar no estudo objetivo da gramática Vetero-Testamentária.

Tohu significa ‘sem forma.’ Os teoristas do intervalo entendem tohu como algo que foi reduzido ao caos. Mas não há nenhuma relação ao conceito de redução dentro da palavra. Nota-se que nas outras duas únicas vezes em que tohu e bohu são usadas juntas, se refere a eventos proféticos futuros e não eventos históricos passados. A terra então, longe de estar num estado de caos, estava num período particular de criação. Ela tinha um núcleo, manto e crosta composto de metais e rochas. Ela estava coberta pelos oceanos e envolto em uma perfeita atmosfera, mas ainda não estava completa de acordo com o propósito de Deus. Por isso que no segundo e terceiro dia da criação nós vemos Deus mais organizando a Terra do que criando. Deus não criou a terra para ser um caos, mas sim para ser habitada (Is 45.18).

Muitos, rejeitando a teoria de que o Dilúvio de Noé é o suficiente para responder os depósitos de fósseis, carvão e petróleo, os colocaram no intervalo de Gn 1.1 e 1.2. Mas se isto for verdade, se existia morte no mundo animal antes de Adão, como é que nós iremos explicar Rm 5.12 o qual diz que por um homem só o pecado entrou no mundo e pelo pecado a morte? Paulo ainda afirma que toda a criação ficou sujeita a corrupção por causa de Adão (Rm 8.20). Ou seja, a maldição só entrou no mundo natural por causa do homem (Gn 3.17,18). O quanto as plantas e os animais mudaram por causa da queda nós não sabemos, mas não podemos negar que ela caiu do estado de perfeição após a queda. E isto não se restringe só ao planeta terra, mas a todo o universo. Poderia então, a morte prevalecer num mundo perfeito sem pecado? Não indica a Bíblia que a criação geme e suporta angústias (Rm 8.22) por causa da maldição Edênica que veio após a queda? Realmente me parece incrível acreditar que Satanás e seus anjos tenham caído, que a terra tenha sido arruinada por um dilúvio pré-adâmico, que uma raça pré-adâmica inteira tenha perecido, que um mundo completo de animais e plantas tenham se tornado extintos e que Adão e Eva estavam caminhando em cima deste cemitério cósmico e que Deus tenha dito no final da criação: Muito Bom! (Gn 1.31).

Quando então teria Satanás caído? Muitas denominações incorporam em suas teologias oficiais o fato de que Satanás caiu antes da criação do mundo. Existe nesta pressuposição um implícito compromisso com o uniformitarianismo. Que Lúcifer caiu é inegável (Is 14). Agora assumir que ele andava num Eden pré-adâmico (Ez 28) é inconcebível. Como já foi refutado a idéia de uma ruína-restauração da terra, segue-se que o Éden, Jardim de Deus de Ez 28 era o Éden de Gênesis 1, pois assim não só Ezequiel, mas também todos os profetas antes de Cristo, todos os apóstolos, todos os Pais da Igreja e basicamente toda a Igreja nos primeiros 18 séculos entendiam! Não há nenhuma razão segundo as Escrituras para colocar a Queda de Satanás antes da Criação, pois embora esta interpretação é popular hoje, ela nunca foi defendida durante a História da Igreja. Sem nenhuma pressuposição e não estabelecendo nenhuma ideologia a priori, antes fazendo uma análise a posteriori do texto de Gênesis junto com outros textos, a conclusão mais cabível é de que a Queda de Satanás se deu entre o término da Criação e aquele dia eventual onde a serpente cruzou o caminho de Eva.

Em suma, concluímos que é inacreditável crer que Moisés ao escrever Gênesis acreditava no intervalo de tempo entre duas criações distintas. Se a ssim o fosse, porque Deus então não nos deu mais detalhes deste dilúvio cósmico que destruiu toda uma criação ao invés de se comunicar entre as entrelinhas, escondendo o fato somente para os mais inteligentes da espécie humana descobrir? Reafirmamos que Gênesis 1-11 foi escrito para ser compreendido como uma história literal e não simbólica ou figurativa. O gênero literário de Gênesis 1-11 indica a natureza intencionalmente literal da narrativa. Com efeito, todos os escritores do Novo Testamento se referem a Gênesis 1-11 como história literal.